sábado, 3 de dezembro de 2011

Como classificar os homens


Como estou aprendendo nesses últimos meses! Aprendi a me arrumar, a sair, a beber cerveja! Minhas amigas são ótimas professoras e eu sou uma aluna bastante aplicada.
Vira e mexe elas aparecem com uma novidade. Eu que não sou boba, procuro assimilar todas essas informações o mais rápido possível (assim eu posso escrever mais para vocês!).
            A última lição que aprendi foi a importância do “cacho”. Cacho? Isso mesmo: cacho. Eu pensava que isso se referia apenas a cabelos encaracolados ou a bananas, mas a verdade é que cacho significa muito mais que isso...
            Tenho uma amiga que sempre fala em cachinhos: uma companhia masculina certa para ser acionada quando se está sozinha, carente ou quando precisamos de algo mais que um abraço forte (se é que você me entende).
            Eu não compreendia muito bem essa história de cacho. Na minha terra nós falamos “peguete”, “ficante”, mas nunca “cacho”. Isso deve ser coisa de São Paulo!
Passado algum tempo, fui percebendo a funcionalidade dessa companhia certa. Seria ótimo ter alguém que você pudesse contar, seja para fazer carinho, dormir de conchinha, conversar até altas horas... E o melhor, sem ter a preocupação de virar um compromisso.
Vamos às diferenças entre peguete e cacho:

·         Peguete – alguém que você pega eventualmente na balada, mas não passa disso. Sua principal função é entreter a noite.

·         Cacho – pessoa mais próxima que pode (eu iria mais longe: deve) freqüentar a sua casa. Sua principal função é suprir a sua carência.

Mas não pára por aí! Entre as minhas várias descobertas nos últimos meses, fui apresentada a uma nova categoria de homens: o P. A. Eu sou do tempo que P. A. era apenas uma sigla para “progressão aritmética”. Descobri que é muito mais (e muito melhor, diga-se de passagem) que isso!
Essa expressão eu aprendi com outra amiga, aqui de Brasília mesmo, e fiquei surpresa. Ela se refere a uma amizade sem compromisso baseada no sexo. “A” quer dizer amigo. Já o “P”... usem a imaginação!
Qual seria a diferença entre “cacho” e “P. A.”? O cacho existe para suprir a carência, o P. A. para suprir nossa vontade, o nosso desejo.  Em nenhum dos dois casos deverá ter envolvimento, caso contrário... Ai! Não gosto nem de pensar!
Um P. A. pode se transformar em um cacho, mas acho pouco provável que um cacho se transforme em um P. A. O cacho é bonzinho. O P. A., um sacana.
            Você deve tentar identificar o potencial de cada homem para ver em que categoria ele rende melhor: Peguete, Cacho ou P. A. É um pouco trabalhoso, mas evita sofrimentos futuros. O principal, minha amiga, é NÃO se envolver!
Curta a sua liberdade, a sua independência, a sua solteirice! Descubra o prazer de estar em sua companhia! Pode ser que você perceba que nenhuma dessas categorias faz sentido e que o bom mesmo é estar sozinha!

Brasília, 03 de dezembro de 2011.

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